Lucinda Correia é arquitecta e investigadora. Actualmente desenvolve relações produtivas entre educação, investigação crítica e edição, para além da prática de projecto.
É co-fundadora da Artéria – Humanizing Architecture, um atelier de arquitectura independente, fundado em Lisboa, em 2011, que explorou as dimensões sociais, culturais e artísticas da arquitectura. Até Março de 2019, foi responsável pela sua direcção criativa, coordenação-geral de projectos e supervisão de serviços educativos em escolas.
Foi co-autora de Edifício-Manifesto – um manifesto em forma de edifício como modelo de reabilitação integrada para receber a Associação Renovar a Mouraria (Artéria, 2010/2012); e Rua das Gaivotas 6 – uma intervenção parcial reversível no Palácio Alarcão para acolher um lugar imaginado pelo Teatro Praga (Artéria, 2012/2017).
Foi co-curadora de Avenida Intendente – uma instalação urbana na Rua do Benformoso/Rua dos Anjos como prática espacial crítica, em resposta ao Programa de Desenvolvimento Comunitário da Mouraria (Artéria, 2012/2014); Ground Floor Act / Fórum Novos Públicos – Actos Urbanos para a 3ª Trienal de Arquitectura de Lisboa, “Close Closer” – um atelier situado numa loja térrea como lugar de ensaio de práticas espaciais aberto ao público (Public Office) e de conversas, envolvendo arquitectos e não arquitectos (Ground Sessions), onde foram apresentados 35 projectos culturais que construíram e activaram Lisboa (Artéria, 2013); Lisbon Skyline Operation para a representação portuguesa na 14ª Bienal de Arquitectura de Veneza – uma solução arquitectónica, económica e legal que promove a utilização das coberturas, consideradas juridicamente propriedade comum, como recurso e acção-chave para a reabilitação de Lisboa (Artéria, 2014); The Power Of Experiment – Formulate, Formalize, Perform / Satélite Nórdico para a 4ª Trienal de Arquitectura de Lisboa, “The Form of Form” – um projeto de investigação sobre práticas e pedagogias do ensino da arquitectura, workshop, exposição e publicação apoiado pelo Nordic Culture Fund (Artéria, 2016); e CCA c/o Lisboa – a primeira de uma série de iniciativas temporárias, ancoradas localmente, como ferramenta e estratégia para definir novas abordagens críticas à arquitectura, em parceria com o CCA - Canadian Centre for Architecture (Artéria, 2016/2017).
Actualmente, é Monitora das Unidades Curriculares de Laboratório de Arquitectura I e II (Mestrado Integrado em Arquitectura) da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa e membro do Conselho de Escola, da mesma faculdade. É, igualmente, bolseira de Doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia e colaboradora do Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design. Título da sua Tese de Doutoramento: A (In)certeza da Norma. Arquitectura, Direito e Políticas Públicas em diálogo, que explora e aprofunda as implicações recíprocas entre o desenho da legislação e as práticas da arquitectura.
Licenciou-se na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa e pós-graduou-se em Culturas e Discursos Emergentes: da Crítica às Manifestações Artísticas na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Entre 2014 e 2018, foi professora convidada de Projecto na Escola de Arquitectura da Universidade de Umeå (UMA-Suécia) e de Space Design na pós-graduação em Design Thinking (IADE-Lisboa).
Em 2016, co-editou The Power Of Experiment – Novos Caminhos para o Ensino da Arquitectura (ISBN: 978-989-20-7062-9) com Alberto Altés Arlandis e Ana Jara.
Entre 2016 e 2018, integrou a Equipa e Conselho Editoriais do Jornal Arquitectos da Ordem dos Arquitectos, aí publicando diversos artigos.
Em 2018, é-lhe atribuída uma residência na Cité Internationale des Arts para investigação no âmbito do seu Doutoramento, por recomendação da Académie d’Architecture de Paris.
Escreve e publica em jornais e revistas especializados.
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